29 de jul. de 2011

O aborto é o grande destruidor da paz

Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra as crianças, uma matança direta de inocentes, assassinados por sua própria mãe.

E se nós aceitamos que uma mãe possa matar inclusive ao seu próprio filho, como podemos dizer as pessoas que não se matem? Como convencemos uma mulher a não fazer um aborto? Como sempre, devemos persuadir-las com amor e recordá-las que o amor significa estar disposto a doar-se até quebrar-se. Jesus deu sua vida por nós.

Assim, a mãe que pensa em abortar deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que quebre seus planos, o seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, seja quem for, deve também doar-se até que se quebre.

Através do aborto, se diz ao pai que ele não tem nenhuma responsabilidade para com a criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, um aborto só traz mais abortos.

Qualquer pais que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, senão a usar toda violência para conseguir o que desejar. Por isso o aborto é o maior destruidor do amor e da paz.

Vamos resgatar a criança. Os pequenos são um dom de Deus para  a família. Cada criança é criada a imagem e semelhança de Deus, com grandes objetivos - amar e ser amado. Quando as pessoas mais velhas são chamadas a Deus, somente seus filhos podem tomar seus lugares.

Mas o que nos diz Deus? Ele diz: Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos.  (Is 49, 15-16) Nós estamos gravados nas palmas das mãos de Deus, aquela criança que ainda não nasceu está gravado nas mãos de Deus desde a concepção e é chamado por Deus a amar e ser amado, não somente nesta vida, senão para sempre. Deus jamais esquecerá de nós.

Por favor, não mate a essa criança. Eu quero esta criança. Por favor, dá-me esta criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que esteja por ser abortada e dar a ela um casal que irá amá-la e ser amado  por ela.

A forma de planejar a família é a aceitar o planejamento natural, não a contracepção. Ao destruir o poder da vida através da contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo contra si mesmo. Atrai a atenção para si e assim destroi o dom de amor existente entre os dois. Ao amar, o marido ou a esposa devem voltar sua atenção para o outro e ver como acontece o planejamento natural, e não para si mesmos, como ocorre quando se pratica a contracepção. Uma vez que o amor vivo é destruído pela contracepção, facilmente segue o aborto.

Tu também deves trazer esta presença de Deus para tua família, pois a família que reza unida, permanece unida. Existe tanto ódio, tanta miséria, e nós, com nossas orações, nossos sacrifícios, estamos começando em casa. O amor começa em casa, e não se trata de quantas orações fazemos, mas sim de quanto amor colocamos naquelas que fazemos.

Se lembrarmos que Deus nos ama e que nós também podemos amar aos outros como Ele nos ama, então a América pode ser um grande sinal ao mundo. Daqui deve sair um sinal ao mundo, um sinal de cuidado para com o mais débil dos débeis, a futura cirança.

-- Carta da Beata Madre Teresa de Cálcuta ao Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, século XX

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