9 de out. de 2014

Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Evangelho (Jo 2,1-11)

Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser!”.
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala!”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Comentário:
Neste trecho muito discutido, convém distinguir o que é claro do que continua discutível
1. Em primeiro lugar, trata-se de uma revelação de Jesus Cristo. Observem-se os vários testemunhos anteriores no capítulo 1: Cordeiro de Deus; Messias; aquele sobre escreveu Moisés; Filho de Deus e rei de Israel; e Jesus atribuindo a si mesmo o título de Filho do Homem. É uma contínua projeção para o futuro, no qual será revelada a realidade do testemunho. Caná é o primeiro sinal (milagre) que inicia a manifestação de uma realidade, a glória de Jesus. Mas a sua glória só será revelada na morte (Jo 13,3; 17,5) que sofrerá quando chegar a sua hora (Jo 12, 23-28), isto é, o terceiro dia.
2. Sobre este fundamento são possíveis outras considerações: a abundância do vinho e bom vinho é um sinal messiânico (Is 25,6; Jr 31,12; Am 9,14; Zc 9,17) e, unida ao conceito de "hora", é sinal da Eucaristia; a Maria, não considerada como mãe, mas mulher, pode, na "hora", tornar-se nossa mãe (Jo 19,25-27).
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Ester 5,1-2
  • Ester 7,1-3
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Isaías 25,6
  • Jeremias 31,12
  • Amós 9,14
  • Zacarias 9,17
Evangelhos
  • João 1
  • João 12,23-28
  • João 13,3
Livros Apostólicos
  • Apocalipse 12, 1-16

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