27 de jun. de 2015

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Domingo 28/06/2015

Mt 16,13-19
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
Comentário:
Este Evangelho é fundamental para o Cristianismo: claramente é anunciado que Jesus não é apenas mais um profeta na tradição judaica, como muitos pensavam (Mt 13, 57; Mc 6, 15; Lc 13, 33), mas é o Filho de Deus (Mc 6, 51), e que a partir dele uma nova igreja (Dt 4,10; At 7, 38) será construída tendo Pedro (Jo 1, 42; Mc 3, 16) como seu líder.
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Deuteronômio 4, 9-14
Livros Sapienciais e Proféticos
Evangelhos
  • Mateus 13, 53-58
  • MMarcos 3, 13-19
  • Marcos 6, 14-16
  • Marcos 6, 45-52
  • Lucas 13, 31-35
  • João 1, 40-42
Cartas
  • Atos dos Apóstolos 7, 35-54

19 de jun. de 2015

12º Domingo Comum - 21/06/2015

Mc 4,35-41
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!”
36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava, na barca. Havia ainda outras barcas com ele.
37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?”
39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria.40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”
41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
Comentário:
O Evangelho de São Marcos apresenta uma sequência de 4 milagres; neste primeiro Jesus é o dominador das águas e tempestades, o Salvador que operou o milagre do Mar Vermelho. Após o milagre, Marcos narra a reação dos discípulos, em que ponto estão na fé, já acreditam que é o Filho de Deus Todo-Poderoso?
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Exodo 14, 18-31
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Salmos 64 (64), 6-9
  • Salmos 88 (89), 6-15
  • Salmos 107 (106), 28-36
  • Jonas 1,1-16
Evangelhos
  • Mateus 8, 23-27
  • Mateus 14, 22-23
  • Lucas 8, 22-25
Cartas
  • Atos dos Apóstolos 27, 9-20

16 de jun. de 2015

Santificado seja o vosso nome

São Cipriano, bispo de Cártago, morreu
mártir em 258.
 Quanta indulgência do Senhor, quanta consideração por nós e quanta riqueza de bondade em querer que realizássemos nossa oração, na presença de Deus, chamando-o de Pai, e que, da mesma forma que Cristo é Filho de Deus, também nós recebamos o nome de filhos de Deus. Nenhum de nós ousaria chamá-lo Pai na oração, se ele próprio não nos permitisse orar assim. Irmãos diletíssimos, cumpre-nos ter sempre em mente e saber que, quando damos a Deus o nome de Pai, temos de agir como filhos: como a nossa alegria está em Deus Pai, também ele encontre sua alegria em nós.

            Vivamos quais templos de Deus, para que se veja que em nós habita o Senhor. Não seja a nossa ação indigna do Espírito, pois se já começamos a ser espirituais e celestes, pensemos e façamos somente coisas celestes e espirituais, conforme disse o próprio Senhor Deus: Àqueles que me glorificam, eu os glorificarei e àqueles que me desprezam, os desprezarei. Também o santo Apóstolo escreveu em uma epístola: Não vos possuís, pois fostes comprados por alto preço. Glorificai e levai a Deus em vosso corpo.

            Em seguida dizemos: Santificado seja o vosso nome, não que desejemos ser Deus santificado por nossas orações, mas que peçamos ao Senhor seja seu nome santificado em nós. Aliás, por quem seria Deus santificado, ele que santifica? Mas já que disse: Sede santos porque eu sou santo, pedimos e rogamos que nós, santificados pelo batismo perseveremos no que começamos a ser. Cada dia pedimos o mesmo. A santificação cotidiana é necessária para nós pois, cada dia, falhamos e temos de purificar nossos delitos por assídua santificação.

            O Apóstolo descreve qual seja a santificação que,pela condescendência de Deus, nos é dada: Nem fornicadores nem idólatras, adúlteros, nem efeminados, sodomitas, nemladrões nem fraudulentos, nem ébrios, maldizentes, nem usurpadores alcançarão o reino de Deus. Na verdade fostes tudo isto, mas fostes lavados, fostes justificados, santificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Diz-nos santificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Oramos para que esta santificação permaneça em nós. Se o Senhor e nosso juiz advertiu aquele que curara e vivificara de não mais pecar, para que não lhe adviesse coisa pior, fazemos este pedido por contínuas orações, suplicamos dia e noite a fim de que, por sua proteção, nos seja guardada a santificação vivificante que procede da graça de Deus.

-- Do Tratado sobre a Oração do Senhor, de São Cipriano, bispo e mártir (século III)

13 de jun. de 2015

11º Domingo Comum - 14/06/2015

Mc 4,26-34
Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra.27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.
Comentário:
Este trecho do Evangelho procura responder a seguinte pergunta: a obra de Jesus, semeador da Palavra, atinge seu objetivo? Conseguirá Ele restaurar o seu reinado? Apesar das aparências em contrário, a semente lançada por Jesus crescerá e aos humildes inícios corresponderá uma grandeza sem igual. O Reino de Deus é obra de Deus e não de homens (Ez 17, 22-24). Este trecho é, portanto, um apelo à esperança.  
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Salmos 104 (103), 10-18
  • Daniel 4, 7-26
  • Ezequiel 17, 22-24
  • Joel 4, 13
Evangelhos
  • Mateus 13, 31-35
  • Lucas 13, 18-19
Cartas
  • Tiago 5, 1-10
  • Apocalipse 14, 14-16

10 de jun. de 2015

Vós sois a luz do mundo

São Cromácio (
Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5,14-15). O Senhor chamou seus discípulos de sal da terra, porque eles deviam dar um novo sabor, por meio da sabedoria celeste, aos corações dos homens que o demônio tornara insensatos. E também os chamou de luz do mundo porque, iluminados por ele, verdadeira e eterna luz, tornaram-se também eles luz que brilha nas trevas.

            O Senhor é o sol da justiça; é, por conseguinte, com toda razão que chama seus discípulos luz do mundo; pois é por meio deles que irradia sobre o mundo inteiro a luz do seu próprio conhecimento. Com efeito, eles afugentaram dos corações dos homens as trevas do erro, manifestando a luz da verdade.

            Iluminados por eles, também nós passamos das trevas para a luz, como afirma o Apóstolo: Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz (Ef 5,8). E noutra passagem: Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas (1Ts 5,5).

            Com razão diz também São João numa epístola sua: Deus é luz (1Jo 1,5); e quem permanece em Deus está na luz, da mesma forma como ele próprio está na luz. Portanto, uma vez que temos a felicidade de estar libertos das trevas do erro, devemos caminhar sempre na luz, como filhos da luz. A esse propósito, diz ainda o Apóstolo: Vós brilhais como astros no universo. Conservai com firmeza a palavra da vida (Fl 1,15-16). Se não procedemos assim, ocultaremos e obscureceremos com o véu da nossa infidelidade, para prejuízo tanto nosso como dos outros, uma luz tão útil e necessária.

            Eis o motivo por que incorreu em merecido castigo aquele servo que, recebendo o talento para dar juros no céu, preferiu escondê-lo a depositá-lo no banco.

            Assim, aquela lâmpada resplandecente, que foi acesa para nossa salvação, deve sempre brilhar em nós. Pois temos a lâmpada dos mandamentos de Deus e da graça espiritual a que se refere Davi: Vosso mandamento é uma luz para os meus passos, é uma lâmpada em meu caminho (cf. Sl 118,105). E Salomão também diz acerca dela: O preceito da lei é uma lâmpada (cf. Pr 6,23).

            Por isso, não devemos ocultar esta lâmpada da lei e da fé, mas colocá-la sempre no candelabro da Igreja para a salvação de todos. Então gozaremos da luz da própria verdade e serão iluminados todos os que creem.

-- Dos Tratados sobre o Evangelho de São Mateus, de São Cromácio, bispo (século IV)

6 de jun. de 2015

10º Domingo do Tempo Comum - 07/06/2015

Mc 3,20-35
Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os seus discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
22Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. 25Se uma família se divide contra si mesma, ela nos poderá manter-se. 26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.
27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. 28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”.
30Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”. 31Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu:
Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Comentário:
Quem é Jesus? De onde vêm os poderes que manifesta? A acusação dos escribas é também ums resposta: é um endemoninhado! Seu poder vem de Satanás. O que porvoca a reação/revelação de Jesus: Ele é o mais forte, com a sua vinda o poder do demônio está para terminar (Gn 3, 9-15)Não reconhecer isto é não reconhecer o poder do Espírito Santo e excluir-se da salvação, reconhecê-lo ''e fazer a vontade do Pai, entrar em sua família.
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Genesis 3, 9-15
  • Números 15, 30-31
  • Tobias 8, 1-9
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Jó 1, 1-22
  • Isaias 49, 22-26
Evangelhos
  • Mateus 12, 22-32
  • Marcos 9, 38-40
  • Lucas 11, 14-23
  • Lucas 12, 8-12
  • João 12, 20-33
Cartas
  • Atos dos Apóstolos 19, 11-20
  • 1 João 5, 14-17

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